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Nascido no Estado do Rio de Janeiro (1976), Fábio Passos, atualmente, reside em Teresina, no Estado do Piauí. Com doutorado em filosofia, ele é professor pesquisador do departamento e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do Piauí. É pós-doutor em Artes Visuais pela Universidade Federal da Paraíba. Faz das pesquisas filosóficas o alicerce sobre o qual elabora seus trabalhos artísticos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por intermédio do desenho de corpos nus de pessoas com deficiência busca questionar os padrões estéticos e demonstrar a feição capacitista da nossa produção do belo, que invisibiliza corpos não hegemônicos. Pelo atrito da grafite com a superfície do papel, nasce o seu desenho, que busca construir narrativas VISIBILIZADORAS, que sejam capazes de mitigar esquecimentos e invisibilidades de corpos antinormativos. Sua vivência enquanto artista, pesquisador e pessoa com deficiência (paraplégico/cadeirante) possibilita-lhe tencionar, em seu fazer artístico, o que experiencia cotidianamente, a saber, a não materialidade, o ocultamento do corpo de uma pessoa com deficiência, fundamentalmente em sua dimensão estética. Com a representação dos corpos nus das pessoas com deficiências, suscita perguntas, tais como: quais as estéticas dos corpos das pessoas com deficiências? O que é um corpo perfeito? Ele existe, ou já existiu, ou existirá? Quem outorga a sentença que determina o que é normal e o que é anormal? É normal sermos oriundos de um mesmo princípio modelador, idealizador, ou o normal é ser plural, diferente?

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